segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

XXII

Sempre me engano
com as coisas mais simples e tolas
construo minha vida
em alicerces de sonhos
com paredes de esperança
que aqui em meu peito
apertado e dolorido pela dor
anda escassa
minha paixão recolhida
entregue em mãos erradas.
Destrua, despedace esse coração
que para ti nunca serviu para nada.

XXI

Como eu queria
que de mim fizesse parte,
fazer de minha vida vazia
pura arte.
Como seria
se de mim ficasse junto
eu me alegraria
sorriria muito.
As palavras não vêm
não tenho inspiração,
hoje estou sem
onde está meu coração?

Mar de lágrimas

Olhos sem brilho
lábios secos
corpo sem vida
em um mar negro.
É assim que me sinto
toda vez que se despede,
que vai embora...
Promessas e promessas
quem dera se as cumprisse
mas eu espero,
esperar é meu dom
e minha solidão sem som
desagua em um mar de lágrimas.