skip to main |
skip to sidebar
Fechado no meu mundome desligo do que há ao redornada disso me interessafico aqui com meus pensamentose na cabeça só me vem vocênão faça mais aprte de mimé como se eu suplicasse por socorroMas meus gritos são calados pela vasta escuridãodesapareça de minha vidadesabite esse peito, que antes amavae hoje amarga sua presençavá para longe, onde eu não possa te encontrarmesmo que eu te procure,vá embora e apague a luzporque era ela que alimentava a minha esperançapor sua voltanão volte maisdeixe tentar viver, mesmo que você não faça parteeu tenho que esquecer...
Cave sua cova com as próprias mãos,sinta a quentura da terra em sua gélida pele,pise no sangue que escorre de sua ferida,ouça as lentas badaladas em seu peitoe diga-me como se sente?Do que se lembra? e o que não quer lembrar?mostre que o sopro de vida foi em vão,que não há vida se o corpo nãoq uer viverpara a morte só resta o lamentoe para mim apenas esqueceresquecer o que passou e apagar o que vierdeixe que a raiva tome contaas lágrimas trasformadas em cubos de geloa esperança em pó.as ultimas palavras soaram secasé o que se pode esperarde uma alma sem luze sem essênciaambas deixadaz pelo árduo caminhono qual deveria ter deixado as lembranças.