sábado, 15 de agosto de 2009

XVII

A confusão toma minha mente
meu medo me atormenta
e por mais que eu invente
meu amor por ti aumenta
não sei se é amor
ou coisa parecida
sei que senti dor
e ela foi merecida
vivo cada dia de hora em hora
traço meu caminho passo-a-passo
e meu coração mesmo sem querer chora
assistindo ao meu fracasso
minhas madrugadas
vividas de par em par
e mesmo nas noites geladas
eu vou te procurar
mesmo que a demora
seja de um ano ou dois
eu te quero aqui, agora
e também quero depois
não sei por que é difícil dizer
talvez seja só ilusão
eu só quero ver
se vou aprender a lição
a vida é cheia de problemas
e eu quero os enfrentar
e depois desse poema
eu não quero mais amar.

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